Associação Portuguesa de Operadores Logísticos defende a criação de um CAE para a logística

Associação Portuguesa de Operadores Logísticos defende a criação de um CAE para a logística

17 de Outubro de 2016

A APOL contribuiu para que a Assembleia da República reconhecesse a relevância do sector e aprovasse, por unanimidade, a resolução n.º 151/2016, de 28 de julho, que recomendou ao Governo português o desenvolvimento dos procedimentos necessários para a criação de um CAE (Classificação Portuguesa de Actividades Económicas) próprio da Logística.

A APOL considera que a criação de um CAE próprio é importante para poder aferir a real importância da logística para a Economia portuguesa, assim como para caracterizar o sector e facultar o acesso a programas de financiamento comunitário para o sector da logística. A Associação Portuguesa de Operadores Logísticos decidiu criar um Grupo de Trabalho multidisciplinar – em fase de trabalhos exploratórios – para aprofundar os termos da definição concreta de um CAE próprio para a logística, que seja aplicável em Portugal e nos demais países que compõem a União Europeia.

Trata-se de um processo que envolve várias instituições públicas, nomeadamente, o Instituto Nacional de Estatística e o Governo, existindo, posteriormente, uma fase de validação junto das instâncias europeias. Portugal, através da Assembleia da República, foi pioneiro ao nível europeu, no reconhecimento da relevância económica da logística, e da consequente necessidade de apurar em termos estatísticos qual o peso de tal actividade charneira no conjunto das actividades económicas.

Existe a convicção generalizada de que os países mais competitivos economicamente têm um grau de disseminação do outsourcing logístico superior aos demais, por força do princípio da especialização que permite às restantes empresas focarem-se no seu core business, e permitindo uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos. Importa, porém, ir além das convicções e conhecer aprofundadamente qual a realidade dos Operadores Logísticos a operar, neste caso em Portugal, mas também nos nossos parceiros europeus.

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