Rangel dá passo estratégico para o digital
11 Dezembro 2013
As empresas portuguesas ainda não estão tão viradas para o mercado on-line como já se verifica noutros países, pelo menos a avaliar pelos indicadores de alguns estudos. Num mercado que mundialmente pode chegar este ano a um trilião de euros, em Portugal provavelmente andará à volta dos 2.3 mil milhões de euros.
Ciente da importância que pode assumir para a actividade de prestação de serviços logísticos este segmento de mercado, o grupo Rangel vê o comércio electrónico como uma porta de saída para as empresas nacionais exportarem e levarem mais longe a marca Portugal.
“A partir de Portugal posso vender para qualquer parte do mundo, desde que tenha montada uma estrutura robusta, tanto em termos de serviço ao cliente como do ponto de vista logístico”, explica à Logística Moderna Nuno Rangel, administrador do grupo Rangel, acrescentando que “é isso que queremos trazer ao mercado e proporcionar às nossas empresas com este novo serviço: uma solução de e-commerce tão boa como a das melhores lojas on-line em qualquer parte do mundo”.
Nuno Rangel pega num exemplo hipotético para explicar melhor o conceito deste serviço: “Imagine-se uma cadeia nacional de lojas de pronto-a-vestir com 20 lojas físicas espalhadas por todo o país e que decida abrir uma loja on-line. (…) Quanto é que lhe custa ir para o online? O seu core-business está nas lojas e, provavelmente, depois de feitas todas as contas, as perspectivas não serão muito animadoras, o que se agrava quando surge a inevitável pergunta: ‘E será que isto vai resultar?’ E, por isso, muitas vezes as nossas empresas acabam por não dar este passo que na actualidade pode revelar-se estratégico para as suas actividades”, sublinha.
Por onde passa a solução ou a resposta encontrada pelo grupo Rangel? De que forma se propõe combater o cepticismo com que o e-commerce ainda é visto pelas empresas portuguesas, nomeadamente no segmento B2C?
Leia na íntegra a entrevista de Nuno Rangel no próximo número da Logística Moderna.