A PSA Sines, operador de terminal em Portugal, deu o seu primeiro passo em direção ao equipamento de parque totalmente automatizado com a chegada de seis novos pórticos de parque totalmente automatizados (aRTG – AUTOMATED RUBBER TIRED GANTRY CRANES), no dia 29 de fevereiro.
Estas gruas serão adicionadas às vinte e nove gruas de parque existentes, permitindo à PSA Sines alavancar as suas operações. O novo equipamento deverá aumentar a produtividade e melhorar a segurança no parque, ao mesmo tempo que ajuda o terminal a atingir os seus objetivos ambiciosos de sustentabilidade.
Estas novas aRTGs fazem parte da primeira etapa do projeto de expansão da Fase III da PSA Sines e espera-se que estejam prontas para operações ao vivo no final do segundo trimestre de 2024. Primeiro, serão submetidas a testes e comissionamento nas próximas semanas.
Esta mudança de diesel para elétrico reforçará a posição da PSA Sines como um dos principais portos da Península Ibérica e contribuirá para o objetivo de sustentabilidade da empresa de reduzir as suas emissões de carbono para metade até 2030 e ser completamente neutra em carbono até 2050.
As novas aRTGs, juntamente com os dois pórticos de cais recentemente adicionados e a aquisição de 12 novos camiões com atrelado, fazem parte do projeto de expansão da Fase III da PSA Sines, no valor de 412 milhões de euros. Quando estiver concluído em 2030, o terminal poderá quase duplicar a sua capacidade de movimentação anual de 2,7 milhões de TEU para 4,2 milhões de TEU, reforçando assim a sua posição como um dos principais portos da Europa do Sul. Desde o início das obras do terminal em 2000, a PSA Sines investiu até à data mais de 370 milhões de euros na modernização das suas instalações.
O Diretor de Engenharia da PSA Sines, Ricardo Sobral, afirmou: “Estas gruas de última geração representam uma melhoria significativa nas operações do nosso terminal, combinando tecnologia de automação de ponta à medida que avançamos em direção às nossas ambições de sustentabilidade. A PSA Sines irá progressivamente incorporar equipamentos totalmente automatizados e operados remotamente que são alimentados por eletricidade para reduzir ainda mais as nossas emissões de carbono.”