A VGP anunciou, na sexta-feira passada, que atingiu os 36,2 milhões de euros em contratos de arrendamento assinados e renovados durante o 1º semestre deste ano, elevando o total de receitas de rendas anualizadas para 328,1 milhões de euros (+8.2% YTD).
As receitas líquidas de rendas e as energias renováveis aumentaram 60% para € 75.62 milhões em termos homólogos. Verificou-se uma “forte reciclagem” líquida de caixa de 267,9 milhões de euros como resultado de dois encerramentos com as joint ventures da Allianz e reciclagem adicional de + 450 milhões de euros esperada pelo fecho da carteira com a nova joint venture da Deka no terceiro trimestre de 2023.
Até 30 de junho a VGP registou um total de 732.000 m2 em construção em24 projetos, representando 50,6 milhões de euros em rendas anuais adicionais quando totalmente construídos e comercializados (90,7% pré-arrendados, contra uma média de mercado de cerca de 50%3). De referir que 236.000 m2 de projetos iniciados no período em análise estão pré-arrendados a 81,5%, representando 17 milhões de euros de renda anual adicional quando estiverem totalmente construídos e arrendados. Foram ainda entregues 13 projetos, representando 317.000 m2 durante o 1º semestre do ano, 97,2% comercializados e representando 18,7 milhões de euros de receitas de rendas quando estiverem totalmente comercializados.
Jan Van Geet, CEO da VGP, refere que: “O primeiro semestre do ano foi agitado e produtivo, marcado por um considerável crescimento anual de 36,2 milhões de euros em rendas comprometidas. Estamos satisfeitos por termos acolhido numerosos novos inquilinos na nossa carteira, ao mesmo tempo que executámos com êxito várias transações com os nossos atuais parceiros de Joint Venture. Além disso, estamos a assistir a uma descida dos preços de construção, o que nos permite iniciar novas construções com margens favoráveis.” E acrescenta: “Creio que muitos têm estado à espera de uma atualização sobre o alargamento do nosso modelo de joint ventures e estou convencido de que, com a Deka, encontrámos um ADN comparável para sustentar uma parceria 50:50 a longo prazo. Até ao final do terceiro trimestre, será concretizada uma primeira operação de fecho de contas que incluirá mais de 700 milhões de euros de valor bruto dos ativos e, até ao terceiro trimestre de 2004, toda a carteira, num total de mais de 1,1 mil milhões de euros, será transferida para a joint venture, permitindo à VGP reciclar mais de 700 milhões de euros de tesouraria. A joint venture será gerida pela VGP de forma semelhante às nossas joint ventures existentes e, como me foi dito, a transação constitui a maior da Europa na sua categoria até à data. Nos tempos que correm, creio poder afirmar com orgulho que se trata de um testemunho da qualidade resiliente da nossa carteira”. Jan Van Geet conclui dizendo: concluiu: “Como era de esperar, o recente abalo do sector imobiliário devido à subida das taxas de juro revelou uma multiplicidade de oportunidades, e nós estamos prontos para as aproveitar. Como tal, a VGP assinou a exclusividade de uma série de terrenos industriais emblemáticos em localizações absolutamente privilegiadas. A este respeito, o nosso sólido balanço e as transações com joint ventures existentes e novas facilitam-nos a reciclagem de dinheiro para sustentar um crescimento contínuo. Uma perspetiva que me deixa muito entusiasmado e que espero poder apresentar à medida que avançamos”.