Relativamente à greve dos trabalhadores das administrações portuárias a APAT (Associação dos Transitários de Portugal) apela a que se chegue a um entendimento o mais rapidamente possível, “pois para além dos prejuízos causados diretamente às nossas empresas e às pessoas, causa igualmente prejuízos à imagem de Portugal e dos Portos Portugueses”.
“Ainda que não seja possível afirmar com elevado grau de certeza, estimamos que uma greve com estas características e dimensão poderá ter um impacto no comercio internacional de cerca de 100 a 150M euros/dia no país”, comenta a associação. “Depois de acontecimentos demasiadamente penalizantes para todos, desde a Covid-19, a guerra, a inflação e o preço da energia, entendemos que não deveremos ser a adição para eventuais crises sociais, causadas por falta de produtos de primeira necessidade e ainda mais razões para mais subidas de preços”.
A APAT lembra que: “Oportunamente percebemos que cadeias logísticas bem oleadas e agilizadas são fundamentais para crescimento, sustentabilidade ambiental, social e económica, e se somos todos parte da cadeia logística, todos devemos ter o entendimento necessário da importância que temos no processo e todos temos de ter um posicionamento mais conciliador. Se o direito à Greve é um direito dos trabalhadores e que compreendemos, também entendemos que temos o direito de apelar ao bom senso de todos os intervenientes neste processo, desde os trabalhadores, das administrações portuárias e da tutela.”