A IDC prevê que 35% das principais organizações de logística, saúde, serviços públicos e recursos irão explorar o uso de robôs para automatizar as suas operações até 2019. Esta é uma das principais previsões lançadas pela consultora no seu estudo “IDC FutureScape: Worldwide Robotics 2017 Predictions”.
“Desenvolvimentos tecnológicos em inteligência artificial, visão computacional, navegação, sensores MEMS e dispositivos semi-condutores continuam a potenciar a inovação na capacidade, performance, autonomia, facilidade de uso e viabilidade económica de robôs industriais e de serviço”, aponta a IDC. “A robótica continuará a potenciar a inovação, causando disrupção e mudando o paradigma de operação de negócios em muitas indústrias”, aponta, acrescentando que as empresas devem “tirar proveito da forma como a robótica pode aumentar a sua vantagem competitiva ao aumentar a qualidade, produtividade e agilidade operacionais (…)”. Com impactos directos na logística, destaque para a previsão que aponta para o aumento de robôs fora das fábricas, ou seja, em 2019, 35% das organizações líderes em logística, saúde, utilities e recursos deverão começar a explorar a utilização de robôs para automatizarem as suas operações.
Além disso, destaque para o uso da robótica no e-commerce, ou seja, em 2018, 45% das 200 empresas líderes no e-commerce e omni-channel implementarão sistemas robóticos nas operações de armazenagem e entrega de encomendas. Nas restantes previsões surge o robô como serviço (RaaS); o surgimento do Chief Robotics Officer (CRO); o desenvolvimento de um cenário competitivo; a escassez de talentos na robótica; a regulamentação aplicada à robótica de forma a preservar postos de trabalho, segurança e privacidade; os robôs definidos por software com base na cloud; os robôs colaborativos; e o surgimento da uma rede de inteligência partilhada (inteligente robonet) que levará a que 40% dos robôs comerciais estejam conectados.