A Klog, empresa de capitais 100% nacionais, completa este ano cinco anos de actividade. José Cardoso, administrador da empresa, em entrevista à Logística Moderna, avança que o futuro é de crescimento e continua adaptação aos desafios globais. “A ambição da Klog é continuar a trabalhar a fim de alcançar o patamar dos 100 milhões de euros em 2021”, diz.
A empresa, dedicada à prestação de serviços logísticos, está a desenvolver um investimento intensivo na área das tecnologias de informação e prosseguir com a sua aposta de reforço de parcerias com grupo internacionais nas áreas dos transportes e logística. Simultaneamente, prossegue com o seu plano de expansão internacional, bem como com o desenvolvimento de novos segmentos e projectos focados no mercado doméstico.
O gestor faz um balanço muito positivo destes cinco anos. “Registámos uma evolução gradual e sustentada”, diz, acrescentando que “os números falam por si”. Neste sentido, aponta que “em 2013 registámos 11 milhões de euros de faturação; em 2014, 24 milhões de euros; em 2015, 33 milhões de euros; e em 2016, 41 milhões de euros”. Para 2017, a previsão é de um crescimento de 34%.
Quanto a investimentos futuros, José Cardoso justifica o recuo na sua intenção de investir na plataforma logística de Leixões, por considerar que “não estavam reunidas todas as condições, em termos de risk management”, que permitissem ao grupo avançar com o investimento. No entanto, a empresa inaugura este mês um novo espaço no Porto que, juntamente com os escritórios de Lisboa, “resultou num investimento de um milhão de euros”. As novas infra-estruturas terão mais área para escritórios e 6.500m2 de armazém para cross docking, com mais portas de cais. “A transferência das operações vai ser feita de forma parcelada e simboliza um novo momento da história da empresa”.
Quanto a novos investimentos, o objectivo a médio-prazo passa por “garantir um maior crescimento no segmento air&sea”. A empresa planeia ainda crescer no negócio multimodal, em particular no rail, e está a desenvolver um investimento intensivo nas áreas das tecnologias de informação.
Leia a entrevista na íntegra no próximo número da revista Logística Moderna