Com uma história de 225 anos, a Jerónimo Martins assume-se actualmente como um grupo internacional, a actuar no ramo alimentar, no sector da distribuição e retalho especializado. Hoje o seu negócio da distribuição abrange, não só Portugal, onde mantém a sua sede, como também a Polónia e Colômbia, onde se encontra desde 1997 e 2013, respectivamente. A Logística Moderna esteve no centro de distribuição da Azambuja, local onde se desenvolve uma das operações mais importantes do grupo no país.
O grupo Jerónimo Martins (JM), com mais de dois séculos de actividade em Portugal, assume-se hoje como líder, ao nível da distribuição alimentar, com uma operação sustentada pelas cadeias de supermercados Pingo Doce e do cash&carry Recheio, que, em conjunto, representam
mais de 450 lojas . A acompanhar toda esta actividade está uma organização logística, que conta actualmente com o trabalho de mais de 1.600 colaboradores, divididos entre quatro grandes centros de distribuição no país.
Consciente da importância da logística para o crescimento e dinamismo do grupo, Paula Santos, Directora Recursos Humanos Logística, da Jerónimo Martins, afirma que a mesma “é o motor da operação”, pois, como explica à Logística Moderna, “faz a ligação entre as centenas de fornecedores que
trabalham connosco e as mais de 450 lojas do Pingo Doce e Recheio Cash & Carry, assegurando a entrega atempada dos produtos e garantindo os rigorosos padrões de qualidade que pautam a actuação das companhias do grupo”.
Em Portugal, a operação logística da JM está dividida em quatro regiões geográficas (Norte, Centro, Sul e Madeira) e apresenta cinco fluxos de produtos (fruta e vegetais, peixe, congelados, frescos e não perecíveis).
Como explica Paula Santos, os produtos perecíveis, nos quais se incluem fruta e vegetais, peixe, os lácteos, charcutaria, saladas embaladas e preparadas e talho, “representam cerca de metade
do nosso volume de trabalho”. O grupo movimenta hoje perto de 300 milhões de caixas (unidade
de pedido) por ano, ou seja, mais de 800.000 caixas por dia e trabalha em dois grandes modelos de abastecimento. Por um lado, em stock para produtos congelados e uma parte dos não
perecíveis, o qual representa 25% do volume total, e em Just-In-Time (JIT) para produtos perecíveis e a restante parte dos não perecíveis, o qual representa cerca de 75% do volume total.
Uma complexa e extensa operação que exige uma organização logística coesa e altamente fo-
cada. Para Paula Santos, “o sucesso da actividade logística do grupo JM está totalmente rela-
cionado com a dedicação da nossa equipa de mais de 1.600 colaboradores”, até porque, como esclarece, são eles que “verificam e garantem que os produtos comercializados no Pingo Doce e Recheio chegam em perfeitas condições às lojas”.
Leia o artigo na íntegra na edição de Junho/Julho da Logística Moderna