40% das encomendas entregues dentro de 2 horas até 2028

Um novo estudo mostra que os executivos esperam que as tecnologias mais disruptivas sejam drones (39%), veículos autónomos (38%), tecnologia móvel (37%) e robótica (37%).

Em resposta ao consumidor de hoje, munido de um smartphone e adepto das compras on-line, que espera uma experiência de compra rápida e transparente, 78% das empresas de logística esperam conseguir fazer entregas no mesmo dia até 2023, de acordo com um novo estudo, “The Future of Fulfillment Vision Study”, realizado pela Zebra Technologies. Corp. Além disto, as empresas esperam fazer 40% das entregas dentro de uma janela de duas horas até 2028.

Para atingir estes objectivos ate 2018, 87% dos entrevistados esperam usar um modelo de entrega de crowdsourcing ou uma rede de motoristas que optem por concluir um pedido específico.

“Impulsionados por consumidores sempre conectados e que dominam a tecnologia, retalhistas, fabricantes e empresas de logística estão a colaborar e trocar de papéis de forma inusitada para responder às expectativas de omnichannel e satisfazer as expectativas de entrega de produtos dos consumidores”, afirmou Jim Hilton, Manufacturing and Transportation and Logistics Global Principal, Zebra Technologies. “O nosso estudo descobriu que 89% dos entrevistados concordaram que o comércio electrónico está a impulsionar a necessidade de uma entrega mais rápida”, acrescentou Hilton. ” Em resposta, as empresas estão a voltar-se para a tecnologia digital e ferramentas analíticas  para aumentar a automação, visibilidade de inventário e a business intelligence na cadeia de abastecimento para competir na economia de consumo on-demand”.

 

Algumas das principais conclusões do estudo

– Apenas 39% dos entrevistados da cadeia de abastecimento declararam operar ao nível do omnichannel. O estudo constatou que a redução de encomendas atrasadas foi o maior desafio para responder ao desafio do omnichannel para um terço dos entrevistados, seguido pela alocação de inventário e custos de transporte.

– 76% dos retalhistas inquiridos ​​usam o inventário da loja para responder aos pedidos on-line e 86% dos participantes do retalho planeiam implementar o comprar on-line / levantar na loja no próximo ano. Os retalhistas estão a investir na adaptação das lojas para que estas funcionem como fornecimento on-line e a diminuir o espaço de vendas para acomodar pontes de entrega e devoluções de comércio electrónico.

– Globalmente, 87% dos entrevistados concordaram que aceitar e gerir retornos dos produtos é um desafio. Que ao aumento de entregas rápidas e gratuitas de produtos correspondeu um aumento de devoluções, que se transformou numa preocupação, dados os custos envolvidos e que os retalhistas têm dificuldade em gerir de forma eficiente devido aos vários modelos de compra. Sete em cada dez executivos inquiridos ​​concordam que mais retalhistas transformam as lojas em centros de fornecimento que acomodem os retornos de produtos. Mais de 60% dos retalhistas que actualmente não oferecem entregas grátis, devoluções gratuitas ou um serviço de entrega no mesmo dia tencionam fazê-lo, enquanto 44% esperam fazer outsourcing das devoluções.

– Embora 72% das organizações já usem códigos de barras hoje, 55% das organizações ainda usam processos manuais ineficientes, com base em caneta e papel para gerir a logística omnichannel. Até 2021, os computadores móveis portáteis com scanners de código de barras passarão a ser usados ​​por 94% dos inquiridos para a logística omnichannel. A transição de sistemas  manuais de caneta e papel para computadores portáteis com scanners de código de barras ou tablets vai melhorar a logística omnicanal, trazendo mais acesso em tempo real aos sistemas de gestão de armazém.

Espera-se que a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) e as plataformas de gestão de inventário cresçam em 49% nos próximos anos. As soluções de software, hardware e etiquetagem RFID oferecem uma visibilidade de inventário actualizado ao minuto, aumentando a precisão do inventário e a satisfação do cliente, reduzindo os stocks, os stocks e os erros de reabastecimento.

– Os decisores virados para o futuro revelaram que a próxima geração de cadeias de abastecimento vão reflectir as soluções automatizadas, conectadas e de inteligência comercial e trarão velocidade, precisão e eficácia nos custos de transporte e mão de obra. Os executivos entrevistados esperam que as tecnologias mais disruptivas sejam os drones (39%), veículos autónomos (38%), tecnologia wearable e móvel (37%) e robótica (37%).

 

Os resultados são baseados em necessidades regionais

– A necessidade de precisão de stocks continuará a aumentar na América do Norte. Fabricantes, empresas de logística e retalhistas classificaram a precisão actual do inventário em 74% e afirmaram que esta tem de estar em 83% para lidar com o aumento da logística omnichannel.

– Os retalhistas na Europa e no Médio Oriente estão a preencher pedidos digitais directamente das suas lojas físicas. Os retalhistas e directores de operações prevêem que uma rede de lojas pode receber pedidos digitais com maior rapidez e eficiência do que os armazéns centralizados. Mais de 80% usam o stock da loja para responder a encomendas e 29% esperam que isso venha a aumentar em mais de 10% nos próximos cinco anos.

– 95% dos entrevistados na Ásia-Pacífico avaliam o comércio electrónico como o catalisador de entregas mais rápidas. A região espera implementar a entrega no mesmo dia mais rapidamente do que qualquer outra região, e 42% dos inquiridos classificaram os drones como uma das mais importantes tecnologias disruptivas.

– As taxas de envio e devolução estão a ser reformadas na América Latina. Aproximadamente 40% dos inquiridos planeiam descontinuar a entrega gratuita, 55% esperam acabar com o retorno gratuito e 61% prevêem eliminar as instalações autónomas para devoluções geridas por terceiros.

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