A SEAT formalizou na passada terça-feira a entrega de uma frota de viaturas Leon TGI, que junta a tecnologia híbrida de gasolina com GNC (Gás Natural Comprimido), à Dourogás, grupo que integra empresas de distribuição e comercialização de gás natural.
Segundo a empresa, a SEAT é um dos construtores automóveis que mais tem investido na tecnologia GNC, «uma opção atractiva tanto para clientes particulares como para as frotas empresariais, sejam PME ou grandes empresas». O impulso recente dado pelas recomendações e normativas europeias ao nível da expansão da rede de abastecimento está a criar as condições para a aposta na comercialização destes veículos híbridos.
“Esta é uma aposta estratégica para a Marca. Os nossos modelos TGI são uma boa alternativa entre os motores tradicionais e os elétricos, com uma mais-valia ao nível da sustentabilidade ambiental, autonomia de condução e vantagens económicas”, afirma Rodoldo Florit, director-geral da SEAT Portugal.
“O gás natural veicular é o combustível mais económico, menos poluente, seguro e a opção ideal para particulares e profissionais. O esforço de investimento que temos vindo a fazer nesta área é para continuar”, diz Nuno Moreira, CEO da Dourogás, que acrescenta: “Aos atuais preços de mercado, os veículos GNC representam uma poupança de combustível de cerca de 40% face ao diesel”.
O grupo Dourogás possui atualmente uma frota de aproximadamente 80 viaturas movidas a gás natural veicular, entre pesados alimentados a GNL (Gás Natural Liquefeito) e veículos ligeiros com motores GNC (Gás Natural Comprimido).
Para além do seu contributo para a redução das emissões de CO2, «um veículo CNG tem um custo por quilómetro especialmente baixo, um factor muito valorizado pelas empresas. Primeiro, porque o gás natural é mais eficiente do que outras fontes energéticas, já que precisa de uma menor quantidade de combustível para gerar a mesma energia. Por outro, pelo simples efeito do menor custo do GNC face aos combustíveis fósseis, gasolina ou diesel.»