Mercadona optimiza recursos e consolida modelo de logística sustentável

A Mercadona consolida o seu modelo de logística sustentável depois de 25 anos de relação com a Logifruit, fornecedor Totaler de logística e «pioneiro» na introdução de paletes de plástico laváveis, reutilizáveis e recicláveis, assim como as caixas dobráveis utilizadas para a distribuição alimentar em Espanha.

Devido ao seu compromisso com a optimização constante de recursos, a empresa conseguiu melhorias logísticas importantes. O retalhista aponta o exemplo da conversão de caixas rígidas em caixas dobráveis, «o ​​que tem trazido benefícios em toda a cadeia de abastecimento», pois no espaço ocupado anteriormente por uma caixa rígida passaram a ser transportadas três caixas dobráveis. Este facto significou uma redução de 96.710 percursos de camião, resultando num menor consumo de combustíveis e de emissões de CO2 para a atmosfera.

No suporte aos fornecedores de frutas e legumes da Mercadona, a Logifruit trabalha seguindo as premissas da política de economia circular promovida pela UE (Redução, Reutilização, Reparação e Reciclagem de embalagens em fim de vida útil), utilizando os recursos de forma eficiente e favorecendo a permanência dos materiais no ciclo produtivo o maior tempo possível.

«O design e os materiais utilizados ​​permitem que quer as paletes quer as caixas completem vários circuitos, desde o produtor primário até à loja. A sua limpeza, fácil, reparação e reciclabilidade – com designs modulares – convertem a Logifruit num modelo de economia circular», diz a empresa. Cada caixa ou palete, após cada ciclo de utilização, regressa ao armazém e entra num processo automatizado de limpeza e desinfecção que «garante a sua segurança e higiene». De acordo com a Mercadona, «com estas caixas reutilizáveis, é possível economizar mais de 180.000 toneladas por ano em materiais de utilização única».

 

Fornecedores Totaler “poupam” 2.500 toneladas de embalagens

Nos últimos anos,os fornecedores Totaler da Mercadona implementaram mais de 300 medidas para uma poupança total de 2.500 toneladas de embalagens. Em termos de custos, o modelo de reutilização elimina consideravelmente os investimentos feitos no fabrico de um maior número de embalagens, reduzindo custos na gestão, controlo e produção na cadeia de abastecimento, ao mesmo tempo que permite obter preços mais competitivos através de economias de escala.

Por outro lado, como refere a empresa, «a nível das embalagens, incentiva-se a criação de um modelo padrão e reforça-se a higiene, com especial destaque para a Segurança Alimentar. Também há vantagens quanto ao manuseamento, pois reduz-se o espaço no armazém graças a uma melhor gestão do stock, reforçando-se ainda a segurança no processo de retirada de embalagens vazias.

Segundo o retalhista: «A colaboração entre a Mercadona e a Logifruit aumenta a segurança, eficiência e agilidade no transporte de mercadorias; optimiza a distribuição de rotas; melhora o fluxo de produtos que chegam aos lineares; aumenta o volume de entrega aos fornecedores e reforça a rastreabilidade.»
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O sistema funciona também graças à logística inversa e à chamada Estratégia do Oito, cujo objectivo é não transportar “ar”, o que implica que os camiões nunca viajem vazios, evitando assim viagens desnecessárias e conseguido um menor impacto no meio ambiente. Os camiões levam as caixas utilizadas ​​para o bloco, onde são verificadas e reparadas quando necessário, encaminhando peças substituídas para a reciclagem. Em poucos minutos, as caixas estão novamente prontas – limpas, higienizadas e paletizadas – para voltarem ao fornecedor e depois às lojas.

 

140 milhões de euros até 2025 para redução de plástico

Em 2019, a Mercadona destinou mais de 40 milhões de euros à protecção do meio ambiente e diz que vai continuar a trabalhar de forma activa introduzindo melhorias e concentrando esforços para minimizar o impacto da sua actividade. Consciente de que há muito para melhorar e tendo os princípios da Economia Circular como base, a empresa continua a avançar na sua transformação e irá destinar mais de 140 milhões de euros até 2025 para reduzir o plástico e gerir os seus resíduos através da sua Estratégia 6.25.

A Mercadona conta com um Sistema de Gestão Ambiental próprio, baseado nos princípios da Economia Circular e focado na optimização logística, na eficiência energética, gestão de resíduos, produção sustentável e na redução de plástico. Nesse sentido, juntamente com os seus Fornecedores Totaler, trabalha na Estratégia 6.25 para alcançar um triplo objectivo em 2025: reduzir 25 % do plástico, que todas as embalagens sejam recicláveis e ainda reciclar todos os resíduos de plástico, segundo comunicado.
Em Portugal, em Março de 2020, a Mercadona juntou-se à Smart Waste Portugal para promover a Economia Circular no país, tendo aderido também ao Pacto Português para os Plásticos. Esta plataforma colaborativa pretende fomentar a Economia Circular dos plásticos em Portugal e evitar que estes se transformem em resíduos.

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