A DB Schenker anunciou hoje que identificou «questões significativas» relacionadas com as novas formalidades alfandegárias que devem ser aplicadas a remessas entre a União Europeia e o Reino Unido, como resultado do Brexit. Cerca de 90% dos documentos aduaneiros apresentados para os pedidos da DB Schenker estão incompletos e / ou contêm erros, conforme relata a empresa.
Para gerir de forma mais eficiente o aumento da carga de trabalho associado ao Brexit, a DB Schenker mobilizou uma equipa dedicada por mais de um ano, responsável por apoiar as correcções e produzir documentos alfandegários que atendam a todos os requisitos, uma vez que uma vez que mercadorias não devidamente declaradas não podem ser entregues nos seus destinos. Apesar deste esforço adicional, a DB Schenker foi «forçada a suspender temporariamente a aceitação de novas remessas para o Reino Unido e anunciou que as que já foram feitas serão entregues o mais rápido possível».
A empresa espera que os volumes de envio continuem a crescer em Janeiro, mas os prestadores de serviços de logística só serão capazes de processar os envios rapidamente se a proporção de documentos alfandegários correctos e completos também aumentar significativamente. Com a saída do Reino Unido da UE, esses documentos devem incluir uma prova de origem, uma factura de acordo com os regulamentos aduaneiros em vigor e um documento de autorização aduaneira para processar o despacho aduaneiro. O importador também deve emitir uma procuração para a alfândega e fornecer todas as informações aduaneiras relevantes, como o código do produto para a tarifa do Reino Unido. Com relação à última obrigação, a DB Schenker recomenda que remetentes e destinatários mantenham contacto próximo.
