Comércio electrónico poderá crescer 25% ao ano até 2020

As ofertas de comércio electrónico internacional agregam taxas de crescimento “impossíveis de alcançar na maioria de outros mercados de retalho”, indica um recente estudo da DHL Express. Estima-se que os volumes de retalho internacional tenham um crescimento médio anual de 25% entre 2015 e 2020, passando de 300.000 milhões de dólares para 900.000 milhões.

De acordo com o estudo, no ranking dos principais retalhistas locais com quota de tráfego internacional superior a 15%, Portugal aparece na 12ª posição com 26%. A liderar a tabela surge o Reino Unido, com 49%.

A inclusão de uma oferta de serviço premium representa um impulso, na medida em que se verifica que “os retalhistas e fabricantes que incorporam uma opção de envio expresso nas suas lojas online cresceram em média 1,6 vezes mais rápido do que outros intervenientes”.

O documento aponta alguns aspectos do comércio electrónico em evolução, com as cadeias de oferta e procura a tornarem-se mais complexas e os fabricantes a tirar partido das vantagens do comércio electrónio, optando por modelos de retalho directo, contornando o intermediário e oferecendo os seus produtos online ao cliente final.

Para os consumidores, os principais desafios no que toca a compras internacionais estão relacionados com a logística, confiança, preço e experiência do cliente. Como aponta, a tendência do comércio electrónico deu origem a um novo ecossistema de facilitadores e soluções directas, como fornecedores de pagamentos e programas que localizem a experiência de checkout de um site para o visitante, ajudando os retalhistas a adaptarem a sua oferta ao mundo digital e a realizarem transacções com clientes de mercados internacionais.

O estudo baseia-se principalmente em pesquisa e entrevistas especializadas realizadas por uma consultora a nível global, bem como em mais de 1.800 respostas a um inquérito exclusivo de exportadores a retalhistas e fabricantes em seis países.

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