Clima: METRO adere a Código de Conduta da UE e traça objectivos próprios para a sua cadeia de abastecimento

A METRO, da qual a Makro Portugal faz parte, incluiu três dos seus actuais objectivos ao nível da sustentabilidade no Código de Conduta da UE. A grossista actualiza, ainda, a sua meta climática: em vez de reduzir para metade as suas emissões de gases com efeito de estufa por metro quadrado de espaço de vendas e entrega até 2030, a METRO tem agora como objectivo tornar as suas próprias operações comerciais globais neutras para o clima até 2040, principalmente através de investimentos próprios.

“As alterações climáticas e as suas consequências representam riscos para todas as empresas – mas especialmente para aquelas cujo modelo de negócio se baseia em fontes naturais. Como grossista internacional com mais de 16 milhões de clientes nas indústrias de serviços alimentares e retalho, temos uma enorme alavanca para iniciar uma mudança sustentável, não apenas para nós próprios, mas também para os nossos clientes e parceiros. Podemos contribuir para uma cadeia de abastecimento mais sustentável com um core business que poupa recursos e apresenta processos ainda mais eficientes”, explica Steffen Greubel, CEO da METRO AG. “Por esta razão, estamos a aderir ao Código de Conduta com optimismo e com um objectivo climático mais apertado para 2040″, acrescenta.

Das várias iniciativas que o grupo está a implementar destaque para o reforço no que diz respeito às emissões de CO2, através do objectivo de conseguir tornar as suas operações comerciais globais neutras ao nível do clima até 2040, bem como tornar as suas cadeias de abastecimento sustentáveis, através de políticas de compras rigorosas e planos de acção eficientes, especialmente nas áreas de peixe e marisco, óleo de palma e soja.

A METRO está a avançar com medidas apoiados num investimento em tecnologia e inovação no valor aproximado de 1,5 milhões de euros, que contemplam, entre outras, a poupança de energia, mudança para refrigeradores naturais em sistemas de arrefecimento, expansão de sistemas fotovoltaicos, entre outras.

No ano-base de 2011, as emissões específicas de CO2 do grossista atingiram 376 kg, valor que foi reduzido em 34% para 247 kg de CO2 por metro quadrado de espaço de vendas e de entrega até ao final do ano financeiro de 2019/20, sem compensação. No exercício financeiro de 2018/19, a METRO também alargou a sua meta climática à cadeia de abastecimento e tornou-se a primeira empresa de retalho alemã a estabelecer uma “meta científica” reconhecida.

 

O desafio da logística alimentar

O objectivo climático da METRO abrange as áreas de energia, aquecimento, arrefecimento, consumo de papel, frota automóvel da empresa e viagens de negócios. Das emissões específicas de gases com efeito de estufa por metro quadrado de espaço de venda e entrega, 93% são atribuíveis à energia, aquecimento e arrefecimento.
A METRO comprometeu-se a trabalhar com os seus fornecedores para reduzir as emissões nestes processos a montante em 15%, entre 2018 e 2030. Posto isto, apenas em 2020, 120 fornecedores já forneceram informações sobre o clima como parte do “CDP Supply Chain Programme Climate”, que regista as emissões de gases com efeito de estufa dos fornecedores. A METRO encontra-se actualmente a trabalhar na sua própria meta climática para a sua frota global de logística.

Uma avaliação de impacto realizada pela METRO comparou os efeitos económicos, ecológicos e sociais do seu crescente negócio de distribuição de serviços alimentares (FSD) com os do seu negócio estacionário. Esta avaliação concluiu que o impacto ambiental do negócio de distribuição não é maior do que o das visitas às lojas convencionais. «A entrega directa poupa tempo aos clientes, evita a interrupção da cadeia de frio e permite uma combinação eficaz das rotas de transporte, o que reduz as emissões de CO2 e evita o desperdício de alimentos. O balanço de sustentabilidade mostra que o FSD oferece efeitos positivos adicionais para clientes, sociedade e ambiente, no valor de 68 euros por 1000 euros em vendas, em comparação com o negócio convencional de cash & carry, sendo que a tendência é ascendente», adianta o grupo.

 

 

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