O novo Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Alimentar da Tetra Pak abriu portas, no passado dia 13 de junho, em Karlshamn, na Suécia, com o objetivo de ajudar os produtores de alimentos derivados da fermentação a desenvolver os seus processos técnicos, definir as suas necessidades de equipamento de forma eficiente e minimizar o risco de investimento. Com o apoio personalizado de especialistas, os produtores poderão levar seus produtos do protótipo à produção à escala comercial.
Parte do ecossistema de desenvolvimento de produtos da Tetra Pak, esta fábrica-piloto destina-se a clientes de todas as dimensões: desde start-ups e scale-ups, que desenvolvem os chamados “produtos estrela”, até empresas de alimentos e bebidas estabelecidas, que exploram novas categorias alimentares.
“Num contexto em que é cada vez mais difícil assegurar investimento no setor dos novos alimentos, a viabilidade comercial é mais crucial do que nunca. Com base numa vasta experiência em soluções de equipamento e formulação de produtos adaptadas às necessidades específicas dos produtores de novos alimentos, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico Alimentar ajuda a ultrapassar os desafios do aumento de escala e a acelerar o caminho para a rentabilidade”, diz a empresa.
Uma equipa de biotecnólogos, tecnólogos alimentares, técnicos de laboratório e especialistas em soluções de linha colabora com os produtores para conceber, executar e analisar testes personalizados com base nas caraterísticas dos tipos de microrganismos e nos resultados de produção desejados. Isto permite otimizar processos e conceções de linhas que reduzem os custos e aumentem o potencial de benefícios.
Os produtores que colaboram com o centro podem beneficiar de dois programas concebidos como estruturas de teste ou selecionar testes individuais para uma experiência personalizada: O programa de avaliação de processos destina-se a empresas que pretendam passar da produção em laboratório para uma escala de demonstração ou que estejam à procura de métodos mais eficientes para a produção em grande escala; o programa de validação da produtividade apoia as empresas com processos estabelecidos que pretendem validar e melhorar o seu desempenho.
A configuração modular e adaptável do centro permite aos clientes conceber linhas de produção personalizadas, reduzindo tanto as despesas de capital como os custos operacionais. Ao contrário dos complexos sistemas de bioprodução, estas soluções são pensadas para uma produção alimentar eficiente, de tamanho aconselhável e escalável.
Devido à capacidade de testar os processos upstream e downstream, os produtores podem desenvolver configurações flexíveis e preparadas para o futuro, que crescem com o seu negócio. Por exemplo, ao comparar diretamente diferentes tecnologias de colheita, os clientes podem encontrar a opção mais adequada com base no preço, no rendimento do produto e nos custos operacionais.
Através do centro, os produtores também podem colaborar com as outras instalações de desenvolvimento de produtos da Tetra Pak, em Lund, para alcançar as propriedades alimentares e funcionalidades desejadas, testar diferentes formulações finais e desenvolver a sua identidade de marca ou de produto para criar uma estratégia eficaz de entrada no mercado. Esta colaboração “estreita acelera o tempo de chegada ao mercado e melhora a eficiência do processo”.
Charles Brand, Vice-Presidente Executivo de Soluções de Processo e Equipamento da Tetra Pak, comenta: “Numa altura em que outros intervenientes da indústria estão a reduzir a sua atividade, continuamos a avançar e o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Alimentar representa o nosso maior compromisso até à data com os alimentos derivados da fermentação. Acreditamos na necessidade de desenvolver novas fontes para alimentar uma população em crescimento, mas compreendemos que a expansão de novos produtos alimentares é um passo em direção ao desconhecido. É precisamente aqui que reside a nossa força como parceiro estratégico do produtor”.
“Conhecemos os alimentos. Conhecemos os equipamentos. Muitas start-ups têm dificuldade em escalar a produção a nível alimentar e nós sabemos como o fazer. Graças à nossa vasta experiência na produção alimentar e à nossa rede de centros de desenvolvimento, ajudamos os nossos clientes a passar do protótipo para a linha de produção. A inovação em novos alimentos não deve ser vista como algo aspiracional, mas como uma forma prática de colocar produtos, hoje mesmo, nas prateleiras de todo o mundo.”
