Tecnologias de Informação, Compliance e o mercado eletrónico

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carolinacostaTecnologias de Informação, Compliance e o Mercado Eletrónico

Carolina Costa, Executive Sales Manager, Mercado Eletrônico

É de comum acordo que sem as tecnologias de informação as empresas funcionariam de forma muito menos estruturada, com informações dispersas e com elevado risco de incumprimentos, sem otimização de recursos, para além de tantas outras condicionantes?

 

E que a sua existência agrega valor ao negócio e a sua importância está cada vez mais ligada à estratégia das organizações, tornando os processos mais produtivos e eficientes com a utilização de menos recursos? Pois bem, as TI´s têm um grande impacto no nosso dia-a-dia e torna-se imperativo escolher um parceiro tecnológico, que nos garanta toda a segurança e eficiência nos processos que iremos trabalhar, junto da nossa comunidade.
Contudo, nos últimos vinte anos assistimos a evolução da relação comercial entre as empresas, com o aporte das tecnologias de informação ao comércio eletrónico, e as ferramentas tecnológicas permitiram que as relações comerciais fossem além do físico e passassem a estar à distância de um clique. Mas como garantir que todos os envolvidos tivessem o mesmo tratamento e oportunidade? Como saber se aquele parceiro que estamos a considerar está mesmo a cumprir as leis? Ou se existe permissão para aquela empresa fabricar e fornecer aquele tipo de produto que precisamos, a um preço tão competitivo? Esta revolução do e-business, que trouxe velocidade, agilidade e eficiência às transações comerciais, também trouxe uma grande preocupação: a Compliance, – a garantia de que estamos a cumprir com as normas, regulamentos, políticas e regras do negócio, evitando as não conformidades e desvios, preservando a imagem e os valores éticos das empresas no mercado. Este aspeto passou a ser de alta relevância e o reconhecimento desses valores nas organizações passaram a ser valorizados por todo os stakeholders.
Respeitando as normas de compliance no mercado eletrónico, a partilha de informações confidenciais, a identificação e/ou avaliação de fornecedores com quem vamos trabalhar, os acordos financeiros, a gestão de contratos entre empresas, toda a documentação e informação gerida, partilhada e armazenada passa a ser alvo de registo e auditabilidade, sendo totalmente transparente aos olhos de todos, permitindo não só valorizar a imagem da empresa no mercado, como cumprir com os objetivos da organização, elevando os padrões de ética.
Hoje, os mercados estão atentos e em alerta a estas questões, da veracidade e da transparência do negócio e a garantia da compliance é um dos principais drivers que permite às empresas controlar exatamente que tudo está em conformidade e sem desvios. No foco estão as transações comerciais entre empresas, quem vende, mas acima de tudo está também quem compra, a quem compra, a que condições compra e em que base de negócio. As tecnologias de informação devem contribuir para o cumprimento das regras de compliance (apesar de existirem inúmeros fatores condicionantes como ética, pessoas, processos), mas e acima de tudo, ser uma ferramenta de transparência no processo de negociação e compra, para quem, como eu, defende a ética e a transparência nos negócios de hoje.

Carolina Costa
Executive Sales Manager

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