SAP renova compromisso com inovação

A comemorar 25 anos em Portugal, a SAP Portugal conta com 420 colaboradores e passou de um fornecedor tradicional de ERP para fornecedor de cloud, suportado pela plataforma SAP HANA e integrando tecnologias de Internet of Things (IoT) e inteligência artificial.
Mais de 5.600 empresas são utilizadoras das suas soluções em Portugal, as quais fazem parte de sectores tão diversos como Serviços (32%), Distribuição & Consumo (30%), Energia & Recursos Naturais (15%), Indústria Transformadora (10%), Sector Público (5%) ou Serviços Financeiros (5%).
Em Portugal, a SAP tem crescido acima do sector e em 2017 quase que duplicou a faturação de há 10 anos atrás, bem como mais que triplicou o número de colaboradores em Portugal, segundo dados avançados pela empresa.
Da sua aposta na inovação destaca-se o desenvolvimento da SAP HANA, a plataforma de dados em memória que, lançada em 2010, «revolucionou o mundo do software das aplicações de negócio». Esta plataforma trouxe várias vantagens, como a velocidade de processamento e a simplificação do modelo de dados das várias soluções de negócio, mas a mais relevante e determinante foi a capacidade para suportar tanto as funcionalidades transacionais de registo da atividade diária, como as analíticas de suporte à decisão, numa mesma plataforma.
Outro aspeto que se destaca na recente oferta da SAP é a cloud. O negócio de cloud da SAP está em «rápida expansão», apresentando um crescimento sólido ao nível das receitas de software em Portugal e aproximando-se dos 30% em termos de vendas de novas soluções. A SAP conta, a nível mundial, com mais de 170 milhões de subscritores e dispõe do mais amplo portfólio na cloud: mais de 100 soluções disponíveis para todas as linhas de negócio.
Sobre o processo de digitalização das empresas portuguesas, Luís Urmal Carrasqueira, director geral da SAP Portugal comenta que as: “As empresas portuguesas, hoje, estão realmente interessadas em dar o passo em direção à economia digital. Não só as grandes empresas, mas também as empresas de pequena e média dimensão. Há muitas iniciativas nas PME: estas estão com uma dinâmica muito acelerada”. A Altice, EFACEC, EricBrodheim, Gelpeixe e Grupo Brisa são exemplos de algumas empresas nacionais que deram início a este processo de digitalização com a SAP.
Recorde-se que a SAP apresentou já este ano o conceito da “empresa inteligente”, onde qualquer «sistema empresarial seja capaz de priorizar, por nós, as diferentes tarefas, de fazer recomendações sobre como resolver os problemas, de lidar com tarefas simples e repetitivas de forma automatizada e, ainda, que seja capaz de descobrir padrões e permitir um nível de conhecimento tão profundo que nos ajude a tomar, no momento certo, as melhores decisões.»

Prioridades para 2019
Para o próximo ano, a aposta da SAP visa as seguintes áreas:
Empresa Inteligente: A SAP disponibiliza uma suite inteligente de aplicações integradas, que assegura uma moderna experiência de utilização de todas as funções numa empresa, em qualquer dispositivo, assim como um modelo de dados simplificado e processos de negócio em tempo real. No contexto desta aposta, a SAP promoverá a evolução dos clientes para a solução SAP S/4HANA.
Cloud em primeiro lugar e a solução Customer Experience: Esta solução é uma oferta integrada, desenhada para se centrar no cliente. «Vem modernizar o enfoque das tradicionais soluções de CRM, que se centravam unicamente na área de vendas.» Cada parte de um negócio precisa de se orientar por uma visão única do cliente, pois a cadeia de valor do lado da procura alimenta diretamente os comportamentos da cadeia de abastecimento.
Inovação: outra das apostas da empresa em Portugal passa pelas plataformas na cloud, que deverão servir de fundação para as estratégias de inovação empresarial e para a construção de outros serviços. «Deveremos ir na direção de propostas que sejam a etapa elementar de uma integração ponta-a-ponta das tecnologias das empresas, desde o blockchain ao machine learning passando pela IoT».

Um olhar sobre a supply chain

Sobre a aplicação de novas tecnologias (IA, Machine Learning, Blockchain, IoT) à Supply Chain, Luís Urmal Carrasqueira, diz que vai provocar «profundas mudanças. São áreas que requerem algum investimento, mas onde o retorno é mais rápido. «O nível de eficiências que se podem conseguir com esses projectos é muito maior do que em outras áreas, que de alguma forma, foram emagrecendo, em termos de processos. Porquê? Porque são áreas que têm mais barreiras à entrada e à execução. Envolvem vários players.»
«Temos a felicidade de ter connosco clientes, que percorrem toda essa cadeia de valor. Posso referenciar o exemplo de um cliente, que começou por um projecto piloto, na área da gestão de fábrica – com ligação de sistema operacionais directamente ao SAP. Entretanto, juntou uma componente de manutenção preditiva e depois ligação aos sistemas de procura do seu cliente, que também é uma grande empresa e, por acaso, nossa cliente. Este modelo de negócios teve de ser aprovado pelas várias entidades. Não bastou a empresa querer fazer e achar que é bom para si. A empresa sua cliente também teve de aprovar esse modelo de negócio. Aprovou e está, neste momento, em produção e vão fazer rollouts para outras fábricas internacionais. Este é um exemplo de como a cadeia de valor e o facto de ambos conhecerem o ambiente de trabalho dentro das nossas tecnologias pode ajudar bastante a acelerar estes processos. É uma área muito importante para nós e onde estamos a investir em Portugal. Estamos a investir em recursos e a contratar pessoas especializadas, da área da Supply Chain para apoiar os nossos clientes. Porque uma das características da SAP, independentemente de ser uma empresa de tecnologia, é uma empresa de processos de negócios. E o que é que nós procuramos ter connosco? Procuramos pessoas que percebam do negócio, do negócio dos nossos clientes independentemente das tecnologias. É isto que estamos a fazer nas diferentes áreas, de Recursos Humanos, das Compras e nomeadamente da parte de Supply Chain», conclui o responsável.

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