Portos movimentaram menos no 1 º trimestre do ano

Entre janeiro e março de 2018, os portos do continente movimentaram 21,9 milhões de toneladas, menos 10,9% do que no período homólogo de 2017. Já no mês de Março excedeu em +3% o volume movimentado no mês anterior. Registaram-se as melhores marcas de sempre em Aveiro, no volume total de carga movimentada, e em Setúbal, no volume TEU de Contentores, após acréscimos homólogos respetivos de 10,3% e de 2,2%.

Estes dados são avançados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes que adianta que «a variação trimestral homóloga negativa é o resultado da conjugação de desempenhos distintos dos vários portos». Aveiro destaca-se pela positiva ao registar um crescimento de 10,3%, enquanto os restantes portos registaram uma descida, como é o exemplo do porto de Sines que perdeu 2,5 milhões de toneladas (-18,5%).

Comparativamente ao período homólogo de 2017, os primeiros três meses deste ano registaram variações positivas nos Produtos Agrícolas, nos Outros Granéis Sólidos e na Carga Ro-Ro, de 16,1%,3,7% e +13,3%, respetivamente. Das variações negativas observadas, importa salientar a da Carga Contentorizada, que, representando 35,3% do movimento total, se cifrou em -18,5%, e dos Produtos Petrolíferos, com uma quota de 18,3% do total, se cifrou em -12,2%.

Sines mantém a maioria absoluta da carga movimentada com uma quota de 50,4%. Todos os outros portos reforçam as respetivas quotas, não obstante a perda de carga observada na sua maioria, com destaque para Leixões, com 20,2% do total, Lisboa, com 13%, Setúbal, que representa agora 7,7%, e Aveiro, 6,1%.

No período em análise, e considerando as condições meteorológicas, o tráfego de Contentores registou globalmente uma variação negativa, destacando-se Setúbal como a única exceção, registando um crescimento de 2,2% face ao período homólogo de 2017.

Segundo o relatório, Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro são os portos que apresentam um perfil de porto “exportador”, com um volume de carga embarcada relativamente ao total de 83,3%, 71,4%, 55% e 100%, respetivamente.

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