Optimizar o armazém para enfrentar o comércio electrónico

Embora com variações entre países e mercados, a pandemia alterou os hábitos de compra dos consumidores. Prevê-se que muitas dessas alterações se venham a manter uma vez que já representavam uma tendência e que a pandemia apenas acelerou.

Por este motivo diversas empresas foram confrontadas com o aumento do e-commerce, tendo visto uma parte importante da sua facturação a deslocar-se para o comércio online. Muitas destas empresas pretendem assim continuar a apostar neste segmento como forma de mitigar o risco, mas também pela necessidade de acompanharem as movimentações dos seus concorrentes.

Hoje os consumidores compram online vários tipos de artigos desde bens alimentares, vestuário até aos medicamentos. Num mercado como o norte-americano, no último Natal foram expedidas 3 mil milhões de encomendas, mais 800 milhões que no ano anterior. Embora isto sejam boas notícias, torna-se desafiante pois os consumidores compram mais online, mas querem uma entrega rápida e a um preço mais baixo.

Uma das consequências do crescimento do comércio online, é o aumento a um ritmo acelerado dos inventários nos armazéns, o que provoca falta de espaço, erros de picking e ineficiências no stock.

 

Alavancar tecnologias de apoio ao operador

O picking de encomendas é a operação que requer maior intensidade de mão de obra em quase todos os armazéns. Na realidade representam 55% dos custos operacionais e 70% do tempo operacional é gasto no processo de picking. Para enfrentar estes desafios, é importante avaliar o que as tecnologias de apoio aos operadores podem fazer pelo aumento da precisão.

Sistemas como o voice picking ou pick-to-light fazem «muito pela eficiência, segurança e produtividade». Este tipo de sistemas «reduz em muito o número de erros e aumenta a produtividade dos operadores quando é conjugado com o WMS».

 

Enfrentar a falta de mão de obra

O aumento da procura implica ter uma força de trabalho mais eficiente. Para além de tecnologias de apoio ao operador, os aspectos ergonómicos da tecnologia não devem ser esquecidos, o conforto dos operadores no desempenho das suas funções ajuda na retenção de trabalhadores. A curva de aprendizagem é outro factor a ter em conta, seja nas tecnologias de apoio aos operadores, seja nos equipamentos de movimentação. Estar equipado com equipamentos de movimentação adequados à função, com sistemas de controlo intuitivos, torna o trabalho dos operadores mais fácil melhorando a eficiência operacional.

Soluções inovadoras como a utilização de aplicações de realidade virtual e de e-learning têm demonstrado ajudar os operadores a atingirem níveis de eficiência mais elevados e de forma mais rápida. Este tipo de soluções baseadas em dados também ajudam as chefias a perceberem quando é necessário voltar a formar os operadores.

Com o aproximar do fim da pandemia e mais um ano de recordes a serem batidos no comércio online, as empresas devem preparar-se para o previsível aumento de vendas. O reforço de meios de movimentação é importante, mas manter a flexibilidade também o é, pelo que o recurso ao aluguer de equipamentos de movimentação é uma solução relevante. A opção de trabalhar com uma marca estabelecida pode trazer vantagens, tanto a nível financeiro como na possibilidade de aluguer de equipamentos mais adequados ao momento actual.

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