Operadores logísticos preparados para enfrentar a operação natalícia

A época natalícia é o maior período de vendas do ano para a maioria dos retalhistas, marcada por uma crescente imprevisibilidade e um forte nível promocional, pelo que a preparação é fundamental para maximizar vendas e receitas. Os operadores logísticos dispõem da experiência, recursos técnicos e humanos para entregar as encomendas a tempo.
Para Manuel Valentim, director-geral ibérico de transporte da Luís Simões, “do ponto de vista comercial, o Natal tem tendência para começar cada vez mais cedo e, em meados de Outubro, é frequente ver muitas cadeias de lojas já com artigos direccionados para o período festivo de Dezembro”. Também Rui Gomes, country manager da DHL Supply Chain Portugal, sublinha que “o consumo duplica ou triplica em determinadas categorias, impondo a plena adequação de meios para garantir aos clientes e ao mercado de consumo níveis de serviço cada vez mais exigentes”.
Neste sentido, muitos têm reforçado os seus meios para responder às exigências próprias da época. Esta preparação implica “dotar a supply chain da capacidade de resposta, agilidade e flexibilidade adequadas, conjugando recursos humanos, físicos, soluções de transporte e sistemas de informação”, diz o reponsável da DHL Supply Chain Portugal. Também na Greenyard “os recursos (pessoas e equipamentos) nesta época aumentam 10% a 12% em relação a um mês padrão”, esclarece Vitor Figueiredo, country manager da empresa. Já na Havi Logistics é habitual, neste período, o “incrementarmos o número de pessoas nas áreas operacionais de armazém em cerca de 15% e de subcontratarmos recursos circulantes em percentagem semelhante por comparação com a nossa frota habitual”, aponta Carlos Mendonça, managing director da empresa.
A Klog também vê reforçadas as suas equipas e meios em determinados eixos do negócio, “nomeadamente no aprovisionamento dos grandes centros logísticos, bem como nas entregas ao nível da rede de lojas que servem os clientes do grande consumo”, aponta Egídio Lopes, administrador da empresa. Além do reforço da mão-de-obra, José Carlos Domingos, director de operações e desenvolvimento da Entreposto Logística, salienta que a empresa criou “condições de movimentação em fluxo tenso, através da rearrumação de áreas específicas do armazém e a constituição de um buffer externo para caso de necessidade”. Opinião diferente tem Manuel Valentim para quem “a operação de Natal não implica necessariamente um reforço das equipas e meios, mas sim um plano bem definido”.
No final, os objectivos são comuns a todos, ou seja, garantir níveis de serviço excepcionais, mantendo os níveis de excelência a que os seus clientes estão habituados.
Leia o artigo na íntegra na edição número 155 da Logística Moderna.

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