Mercados criam “task force” ibero-latino-americana

A SIMAB, a sua homóloga espanhola “Mercasa” e a Federação Latino-Americana de Mercados Abastecedores (FLAMA) assumiram esta quinta-feira passada, em Nayarit, no México, a constituição de uma plataforma institucional que visa promover o intercâmbio de informação e das melhores práticas na gestão de mercados, bem como o intercâmbio tecnológico e comercial para criação de novas oportunidades de negócio.
De acordo com o documento – subscrito por Rui Paulo Figueiredo (CEO do Grupo SIMAB), David Martínez Fontano (presidente da Mercasa) e Arturo Fernández (presidente da FLAMA) –, as duas entidades ibéricas assumem, neste contexto, o estatuto de membros-observadores da Federação Latino-Americana de Mercados Abastecedores.
Segundo Rui Paulo Figueiredo, CEO da SIMAB, este protocolo “é, obviamente, mais um importante momento para as relações internacionais do Grupo SIMAB, que se afirma como importante parceiro para a discussão e definição do presente e do futuro dos mercados abastecedores no contexto global, mas é também a assunção de responsabilidades na concertação de interesses entre os principais “players” do setor, muito particularmente junto dos homólogos da América Latina”.
As três entidades assumem o compromisso de tentar influenciar políticas governamentais “que garantam boas práticas comerciais, alimentos saudáveis, de qualidade e a bom preço, o desenvolvimento de programas de melhoria e eficiência logística, bem como a modernização dos canais tradicionais de distribuição”.
As três entidades propõem-se cooperar no desenvolvimento e crescimento do comércio internacional entre os países da América Latina, Espanha e Portugal, «em particular entre os operadores instalados nos respetivos mercados abastecedores, mas igualmente no que se refere ao comércio eletrónico e à possível instalação de espaços comerciais de uns países nos mercados abastecedores de outros países».
Em cima da mesa está ainda o desenvolvimento da campanha internacional “Love Your Local Market”, coordenada pela União Mundial de Mercados Abastecedores (WUWM), que pretende reforçar a atratividade dos mercados junto das respetivas comunidades.

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