No ano em que comemora o seu 80º aniversário, o grupo ETE tem a internacionalização e o desenvolvimento da operação fluvial no seu plano estratégico de desenvolvimento. América Latina é uma das regiões prioritárias para o grupo.
Na Colômbia, onde entrou há quatro anos, acaba de iniciar com uma nova operação no rio Magdalena, a qual consiste no transporte fluvial ao longo de cerca de 100km de agregados para construção de infra-estruturas. Tem ainda em curso operações portuárias com gruas flutuantes, transporte fluvial, apoio a obras marítimas e portuárias e actividades de logística internacional com parcerias locais. No Uruguai, com a Transfluvial, tem em operação o transporte fluvial de madeira para a maior fábrica de pasta de papel do mundo.
O grupo está também a apostar em Cabo Verde, onde se qualificou em primeiro lugar no concurso público internacional para privatização da CABNAVE, os estaleiros navais na ilha de S.Vicente. A próxima etapa passa pela negociação financeira e termos finais do contrato de concessão para um período de 30 anos. “Inaugurámos a nona década de vida do grupo ETE com uma forte aposta na internacionalização da nossa operação, a qual tem estado a crescer e que esperamos que, daqui a cinco anos, represente 30 a 40% do nosso volume de negócios, contra os actuais cerca de 10%”, disse Luís Nagy, CEO do grupo ETE na cerimonia de comemoração do 80º aniversário, em Lisboa. Além da internacionalização, o grupo está focado no desenvolvimento do transporte fluvial no Tejo e Douro. Está em fase de projecto a construção de uma segunda embarcação com propulsão a LNG.
O grupo ETE tem em curso a construção do cais fluvial da Castanheira do Ribatejo, o qual estará a operar no 3º trimestre de 2017. Estima-se que este investimento irá retirar 250 a 750 camiões por dia das estradas em Lisboa.