Garland abre serviço de transporte direto de e para a Áustria

Segundo a AICEP, a Áustria é um dos países mais industrializados do mundo, sendo a 13ª economia europeia e a 26ª do mundo em 2020. Assente em mão-de-obra altamente especializada, a economia austríaca distingue-se por ter setores industriais e serviços robustos e mais desenvolvidos, e com forte componente exportadora (52,5% do PIB). As exportações nacionais para a Áustria têm vindo a aumentar e, face à maior procura, o Grupo Garland, um dos principais players nacionais no setor de logística, transportes e navegação, decidiu reforçar a sua oferta de transporte terrestre para este país da Europa Oriental.

De acordo com o INE, a Áustria foi o 20º cliente das exportações portuguesas de bens em 2020, ocupando a 23ª posição ao nível das importações. O número de transações comerciais entre Portugal e a Áustria cresceu em média 11% ao ano no sentido da exportação entre 2016 e 2020, e 6,4% nas importações.

A Garland Transport Solutions, empresa transitária do Grupo Garland, já servia a Áustria, mas com poucas soluções. Através da parceria com o seu novo agente naquele país, a Schneckenreither, apresenta agora saídas semanais à sexta-feira, tanto no sentido da exportação como da importação, com saídas da Maia e de Viena. Todo o país austríaco passa a estar coberto, com tempo de trânsito de quatro dias úteis entre terminais, mais 24 a 48 horas para recolhas ou entregas.

“Temos vindo a receber cada vez mais solicitações para transporte de e para a Áustria, o que justificava já a procura de um parceiro com uma rede de distribuição forte em todo o país, com experiência no mercado e preços competitivos. A Schneckenreither foi o parceiro eleito, não só por ser uma das empresas líderes de transporte na Áustria, mas também por ser um parceiro da CTL, network alemã de que a Garland é acionista”, explica Luís Ribeiro, diretor comercial nacional da Garland Transport Solutions.

Na estrutura das exportações, destacam-se os Veículos e Outro Material de Transporte (36,9% no total), as Máquinas e Aparelhos (20,4%), os Metais Comuns (7,9%), o Vestuário (6,9%) e os Instrumentos de Ótica e Precisão (4,8%). Os principais grupos de produtos importados foram as Máquinas e Aparelhos (27,7% do total), os Produtos Químicos (12,8%), os Veículos e Outro Material de Transporte (10,9%), os Metais Comuns (10,5%) e os Plásticos e Borracha (10,3%).

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