Deloitte identifica seis tendências das supply chains ou cadeias de valor

Deloitte identifica seis tendências das supply chains ou cadeias de valor

18 de Setembro de 2014

A consultora Deloitte revelou aquelas que podem marcar as tendências da supply chain ou cadeia de valor, como alguns preferem classificá-la.

 

As seis tendências são, em primeiro lugar, a representação da supply chain no comité executivo da empresa, com um controlo global; em segundo, os múltiplos segmentos e múltiplas estratégias, ou seja, já não vale uma única estratégia, porque não há um único tipo de negócio, sendo essencial um equilíbrio entre custos e níveis de serviço.

Em terceiro lugar encontra-se a integração activa das actividades e dados através de linhas funcionais e empresariais, ou seja, a supply chain é encarada como um integrador de todas as actividades que envolvam compras, logística, distribuição, serviço ao cliente, programação da produção, colaboração entre empresas, operadores, etc.

Em quarto lugar, o estudo identifica a inovação como forma de impulsionar o crescimento. Uma novação não só ao nível dos produtos, como também dos modelos de negócio.

Em quinto e sexto lugares surge, respectivamente, a adopção das tecnologias emergentes e potencialmente disruptivas, como a impressão 3D, que podem dar lugar a novas supply chains e o desenvolvimento de estratégias de talento aliadas a uma nova era da supply chain. As supply chains necessitam de profissionais com experiência em diferentes áreas e na gestão de riscos, colaboração com fornecedores, desenho de redes, rentabilidade financeira, crescimento sustentável, entre outros.

A Deloitte realizou o estudo “Global Supply Chain 2014”, tendo contado com a colaboração de 421 executivos de empresas industriais e de distribuição que facturam mais de 100 milhões de dólares anuais. Dos inquiridos, 29% são provenientes da Europa, 29% da Ásia, 12% do Brasil/México e 30% dos EUA/Canadá.

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