Barómetro Kaizen revela empresários confiantes na economia e nas exportações

Barómetro Kaizen revela empresários confiantes na economia e nas exportações

22 de Julho de 2014

Na opinião dos gestores e empresários nacionais, o segundo semestre será mais risonho para as empresas portuguesas, pelo menos no entender dos que integram o Barómetro Kaizen.

 

A maioria dos inquiridos da mais recente edição do Barómetro Kaizen perspectiva que os índices de exportações e de faturação das organizações nacionais serão superiores aos registados na primeira metade do ano. A esmagadora maioria dos inquiridos antevê, ainda, que, entre Julho e Dezembro, o desempenho das empresas no que toca a controlo de custos, rentabilidade e inovação será, no mínimo, igual ou mesmo superior ao registado no primeiro semestre.
O painel pronunciou-se também acerca de um eventual aumento do IVA como resposta ao recente chumbo de três normas do Orçamento de Estado 2014 pelo Tribunal Constitucional, com a maioria (91 por cento) a opôr-se a um novo aumento da taxa. Nove em cada 10 empresários que rejeitam o agravamento do imposto geral sobre consumo defendem que a alternativa deve passar pela redução da despesa do Estado. Apenas sete por cento dos gestores consideram que o aumento do IVA é “a saída possível”.
Quando o tema é o crescimento das organizações, os empresários apontam como vectores prioritários, a implementar a curto prazo, a melhoria de processos (39 por cento), a aposta em novos mercados (28 por cento) e novos produtos (12 por cento).
Fixado nos 12 valores (numa escala de 0 a 20), o grau de confiança depositado pelos empresários e gestores na economia nacional atinge o valor mais elevado desde Janeiro de 2013, data em que começou a ser medido e em que se situava em terreno negativo (nove valores). Há precisamente um ano (Julho de 2013), o índice de confiança situava-se nos 10 valores, o que representa uma subida de dois pontos face ao período homólogo. Saliente-se que, à sétima edição, o Barómetro Kaizen avalia pela primeira vez o índice de confiança durante um período em que o país não está sob o Programa de Assistência Financeira.
O Barómetro Kaizen é um inquérito promovido pelo Kaizen Institute junto de um painel composto por mais de 120 gestores de topo nacionais de empresas como Amorim, Galp Energia, Sonae, Volkswagen Autoeuropa, Efacec e Caixa Geral de Depósitos. Composto por uma pergunta fixa e três variáveis, todas de resposta fechada, a iniciativa procura aferir, trimestralmente, as motivações, apreensões e necessidades do tecido empresarial português quanto à economia, assim como medir o grau de confiança que os gestores nela depositam.

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