AOP e AOPL consideram que greve dos estivadores “põe em causa” empresas e emprego
10 de Novembro de 2015
O Sindicato dos Estivadores marcou novas greves para o período de 14 de Novembro a 4 de Dezembro no porto de Lisboa. A Associação Marítima Portuária (AOP) e a Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) considera que as novas paralisações “põem em causa empresas e emprego no porto de Lisboa”.
Num comunicado enviado às redacções, AOP e AOPL classificam estas greve como “mais um ataque irracional” à actividade económica desenvolvida no porto de Lisboa, considerando-a “fortemente perturbadora das operações portuárias que deverá colocar em risco a sustentabilidade das empresas e do emprego”.
Como aponta, esta direcção sindical “prossegue uma linha de acção sem finalidade objectiva e viável, tentando exigir às empresas do sector que não cumpram a lei do trabalho portuário em vigor desde 2013”.
Depois das greves de seis meses em 2012 e da paralisação de três meses em 2013, as associações referidas consideram que “os operadores portuários de Lisboa perderam clientes e facturação de elevados montantes e, mais grave ainda, viram fugir da capital portuguesa várias empresas internacionais de transporte marítimo(…)”.
É convicção das associações dos operadores portuário que esta greve constituirá “mais um rude golpe na recuperação da actividade portuária em Lisboa, danificando seriamente a credibilidade operacional das empresas que aí operam, quebrando compromissos e expectativas e afastando, mais uma vez, o tráfego marítimo”.