Accenture analisa principais tendências nas cadeias de abastecimento globais

Accenture analisa principais tendências nas cadeias de abastecimento globais

4 de Novembro de 2014

Gestão de riscos na supply chain, big data e crescimento dos mercados emergentes são as três grandes tendências da logística identificadas pela consultora Accenture. O recente estudo “Thriving on Volatility” analisa as principais preocupações dos executivos ao nível das cadeias de abastecimento num momento de grande volatilidade.

Segundo a consultora, a actual volatilidade da economia leva os executivos a dependerem mais das suas cadeias de abastecimento para conseguirem crescerem de forma lucrativa. Uma cadeia de abastecimento ágil mostra-se fundamental na gestão de operações globais, bem como na gestão da volatilidade da oferta e procura, do acelerado ritmo de introdução de novos produtos, serviços e sustentabilidade.

O estudo revela que, no geral, há uma série de práticas que distinguem as empresas líderes das restantes. As primeiras estão a utilizar estas práticas para aumentar a rentabilidade dos seus investimentos na gestão de ricos, para analisarem grandes quantidades de dados que permitem gerar maiores benefícios para o negócio e, além disso, estão a fomentar o seu crescimento nos mercados emergentes.

Ao nível da gestão de risco da supply chain, esta mostra-se uma das principais preocupações dos 1000 executivos entrevistados, a par de questões como o custo, serviço, inventários e sustentabilidade. 76% dos inquiridos reconhece a importância da gestão de risco e considera-a importante ou muito importante; mais de 50% refere que a sua empresa está a potenciar a gestão de riscos, alcançando já 20% das funções da cadeia de abastecimento. 60% das empresas líderes prevêem aumentar em 20% ou mais o seu investimento na gestão de riscos.

Quanto à análise da big data, a maioria das empresas tem altas expectativas a este nível, no entanto, mostram dificuldades em adoptá-la. 97% dos inquiridos compreende que pode beneficiar da análise dos dados afectos à sua cadeia de abastecimento, mas apenas 17% o fazem. Mais de um terço dos executivos está em negociações para colocar em prática este tipo de análise e três em cada 10 já está a desenvolver algumas iniciativas nesse sentido. Entre as mais-valias identificadas pelas empresas que apostam na análise da big data, os inquiridos destacam a redução dos tempos de order-to-delivery e o aumento da eficiência da supply chain em 10% ou mais, entre outros aspectos.

Por fim, ao nível dos mercados emergentes, 95% dos executivos referem que as suas empresas estão a crescer nos mercados emergentes nos últimos três anos, nomeadamente na China, Índia e Brasil. O estudo mostra que as empresas com cadeias de abastecimento de alta performance têm mais probabilidades de gerar mais crescimento que as empresas com cadeias de média e baixa performance. Com uma combinação estratégica das suas práticas operacionais, estas empresas conseguem alcançar um crescimento superior a 20% nos mercados emergentes.

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