66% das empresas europeias de high-tech já exportam para o mercado chinês

66% das empresas europeias de high-tech já exportam para o mercado chinês

15 de Setembro de 2015

As empresas europeias de alta tecnologia esperam um crescimento significativo nos próximos anos potenciado pela entrada em mercados emergentes. Para além da China (66%), segundo o estudo “UPS Change in the (Supply) Chain”, a Índia (41%) e o Brasil (31%) são os mercados emergentes referenciais dos decisores empresariais da Europa para a exportação.

Os resultados da quinta edição do estudo realizado pela UPS em parceria com a IDC Manufacturing Insights, no qual foram entrevistados 516 executivos da indústria high tech a nível mundial, revelam também que existe uma forte aposta das tecnológicas europeias na impressão 3D – 66% já utilizam esta tecnologia nas suas cadeias de produção.

A investigação conclui ainda que, apesar do off-shoring continuar a ser amplamente utilizado com o intuito de reduzir custos com a mão-de-obra, um grande número de empresas na Europa já implementa estratégias de near-shoring – 34% dos inquiridos afirmam ter deslocado as suas linhas de montagem para locais mais próximos da procura no último ano e 38% pretendem acrescentar unidades de produção ao longo dos próximos dois anos.

De salientar igualmente que 69% dos executivos europeus consideram o near-shoring, estratégia que consiste na deslocação das unidades de produção e linhas de montagem para locais mais próximos da procura (onde os produtos são consumidos), uma solução importante para a optimização do serviço prestado ao cliente.

“As empresas de alta tecnologia podem agora responder melhor à exigente dinâmica do mercado uma vez que estão a construir estratégias de shoring e cadeias de abastecimento cada vez mais flexíveis” refere Scott Aubuchon, vice-presidente de Marketing da UPS Europa. “A indústria tecnológica na Europa está a adoptar uma abordagem holística para a avaliação dos custos de transporte e do tempo de entrega dos seus produtos” conclui.

O estudo “UPS Change in the (Supply) Chain” conclui também que 56% dos executivos europeus apontam o right-shoring como elemento importante da sua estratégia de negócio. O right-shoring foca-se na optimização dos processos logísticos através da avaliação de um conjunto de factores – que incluem
custos, qualidade e tempo necessário para recuperação de uma eventual falha operacional – para determinar a proximidade dos recursos necessários à
produção, armazenamento e distribuição.

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