O Grupo CMA CGM atingiu mais um marco em seus esforços para ser neutro em carbono até 2050, apoiando a produção de 12.000 toneladas de biometano (equivalente ao consumo de combustível de um ano inteiro de dois navios de 1.400 TEU). O biometano é um gás verde renovável produzido por resíduos orgânicos e vegetais de origem europeia.
A CMA CGM pretende avançar com o desenvolvimento desta fonte de energia, investindo em instalações de produção de biometano e estudando a viabilidade dos processos de liquefacção para que o este possa ser utilizado como combustível de navegação.
Ao apoiar a produção de biometano, a CMA CGM diz que está a acelerar o seu «compromisso de liderar a transição energética no sector de transporte marítimo». O Grupo cortou as suas emissões globais de CO2 em 4% em 2020, após uma redução de 6% em 2019. Desde 2008, o grupo reduziu as suas emissões de CO2 por contentor-quilómetro em 49%.
Segundo o grupo, 12.000 toneladas de biometano com garantia de origem são suficientes para abastecer o equivalente a dois navios movidos a GNL de 1.400 TEU operando na linha Balt3 do norte da Europa entre São Petersburgo e Rotterdam durante um ano inteiro.
O Biometano com Garantia de Origem, juntamente com a tecnologia de energia a gás dual-fuel da CMA CGM, «pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa (incluindo CO2) well-to-wake (cadeia de valor inteira) em pelo menos 67%».
A partir de Maio de 2021, os clientes do grupo poderão seleccionar o biometano por meio da gama de serviços ACT with CMA CGM+, «abrindo caminho para uma redução substancial do impacto ambiental do transporte das suas mercadorias», refere o grupo em comunicado.
O Grupo CMA CGM faz uso das tecnologias «mais eficazes disponíveis» para acelerar a transição de energia na indústria de transporte marítimo e logística. Actualmente, o GNL é a «solução ideal» já disponível para reduzir a pegada de carbono do transporte e preservar a qualidade do ar. Pode reduzir as emissões de dióxido de enxofre em 99%, as emissões de partículas em 91% e as emissões de óxido de nitrogénio em 92%. Em 2022, 32 dos navios do Grupo serão movidos a GNL.