Grupo Luís Vicente inaugura fábrica e prepara novos investimentos

Grupo Luís Vicente inaugura fábrica e prepara novos investimentos

22 de Janeiro de 2014

O grupo Luís Vicente inaugurou, este mês, a Nuvi Fruits, uma unidade de produção de fruta fresca cortada de quarta gama e sobremesas de fruta, em Turcifal, Torres Vedras, num investimento de dois milhões de euros. A unidade de produção tem capacidade para produzir 5.000 toneladas de fruta por ano.

Contactado pela Logística Moderna, Rui Chaves, director de logística do grupo Luís Vicente, salienta que “a fábrica dispõe de uma capacidade de 100 toneladas de frio e cerca de 2.000m2 para armazenar consumíveis e outras matérias-primas necessárias para a produção fabril”. Como sublinha, “a área de armazenagem da fábrica, apesar de importante, não é claramente um factor limitativo, uma vez que, tratando-se de produtos muito perecíveis, com prazos de validade muito curtos, devemos trabalhar sem stock”. Em termos gerais, em Portugal, as instalações do grupo “ocupam uma área total de 40.000m2, com uma capacidade de frio instalada de 12.000 toneladas em atmosfera normal e controlada”.
Nesta infra-estrutura desenvolvem-se actividades de recepção, armazenagem e conservação, selecção, descasque, corte e embalamento, rotulagem e picking de produtos.
Em termos de movimentos anuais, Rui Chaves explica que a nova fábrica tem capacidade para trabalhar cerca de 5.000 toneladas de fruta (cerca de 16.000 paletes 800×1200) por ano, já pronta para a distribuição, sendo que “para poder expedir esta quantidade, vamos necessitar de recepcionar entre 8.000 e 9.000 toneladas de fruta (cerca de 10.000 paletes 1000×1200)”. Actualmente, o grupo conta com plataformas logísticas na Holanda, Espanha, Brasil e Costa Rica.
Quanto a novos investimentos, Rui Chaves avança que o grupo “está em constante desenvolvimento das suas actividades”. Assim, durante este ano, “vai nascer um novo e inovador investimento noutro projecto fabril que deve comportar três milhões de euros”. Este investimento vai caracterizar-se por “uma grande componente de alta tecnologia que vamos importar de outros países e que será determinante para a produção de fruta desidratada 100% crocante”.
Estes dois projectos fabris “vão obrigar a equacionar e reestruturar a frota própria disponível e a relação de parceria com empresas transportadoras”, avança.
Além destes projectos, Rui Chaves acrescenta que na área de produção nacional, o grupo irá “aumentar a sua componente de investimentos em capacidade de armazenamento e conservação, assim como de calibragem, selecção e embalamento”.
Nos próximos anos, o grupo Luís Vicente “deverá investir cerca de sete milhões de euros em novos projectos fabris e capacidade operacional logística”, conclui.

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