“Atores” profissionais

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serafimleya“Atores” profissionais

Serafim Gonçalves, diretor RH e organização da Leya

Existem palavras ou até frases que quando nos surgem, rapidamente as associamos a produtos, marcas, organizações que com estas se identificam. É assim em praticamente todas as áreas de negócio. Se tomarmos como exemplo o setor automóvel, qualquer de nós saberá associar a que marca faz correspondência a palavra “conforto” ou “segurança” ou “fiabilidade” ou até “prazer de condução”. E isto é regularmente, senso comum.

 

O mesmo acontece na imagem que as Organizações passam para quem nelas trabalha ou aspira vir a trabalhar, mas com uma superior diferença. É que não raras vezes as opiniões divergem!

Todos nós ambicionamos trabalhar numa Organização que seja conhecida por ter o melhor ambiente de trabalho, remunere acima da média, crie desafios e oportunidades de carreira, proporcione harmonia entre vida familiar e laboral, seja ambiental e socialmente responsável, etc. Inclusive, já existem até entidades que classificam as organizações como as melhores para trabalhar, umas mais isto; outras mais aquilo. Tudo com o principal intento de unificar as opiniões que diferentes públicos têm da mesma Organização/Entidade e torná-las senão iguais, aproximadas.

Claro que os Departamentos de Recursos Humanos são peça-chave na criação de condições para que essas opiniões se harmonizem. Para isso têm de ser atentos, criativos, dinâmicos ter poder de decisão e sobretudo não estar sozinhos nesta caminhada. É preciso que toda a Organização trabalhe nesse sentido.

Como chegar lá?

Imagino uma organização como uma companhia de teatro que representa sempre a mesma peça, que para o exemplo será uma comédia musical e, que quer cativar sempre mais e mais público. Os diferentes setores/departamento/direções, são os atores. Ninguém entra em cena sem estar devidamente treinado para desempenhar o seu papel na perfeição. Só o consegue quando tem as condições materiais e emocionais ótimas para tal. Totalmente focado no seu papel.

A criação dessas condições cabe a todos os elementos da companhia, que ao longo dos anos vão mudando, mas a qualidade da peça, mesmo com diferentes atores ao longo dos tempos, essa é cada vez melhor e reconhecida por todos quantos a ela assistem.

Qual o papel dos Recursos Humanos? É atrás do cenário a trabalhar para que nada falte e a segurar a placa para onde todos olham obrigatoriamente antes de subir ao palco, que diz:

“Sorria, porque vai entrar em cena!”

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